Lembranças aparentemente simples, juntas, formam o mais complexo homem.
Somos feitos de lembranças. Boas, ruins, engraçadas, constrangedoras e de muitas outras. E elas, muitas vezes, tem sentido próprio, coisas pequenas e simples que só fazem referência a você e que para outra pessoa não tem nada de significativo.
Como esquecer dos dias passados na janela esperando o astra prateado entrar na garagem e, enfim, a vovó chegar pra me buscar para mais um passeio, e pior, como esquecer da angústia que era quando ela se atrasava para os tais passeios. Como esquecer também das frases engraçadas que sairam da minha boca e que eu só soube anos depois quando os meus pais lembraram de me contar: "vovô, você senhor."ou "mamãe, quando eu crescer vou malhar muito para perder toda a minha sinusite!". Claro que também houveram lembraças do tipo ruim e que só o tempo foi capaz de concertar com coisas boas. Coisas como essas não se esquece. Para você querido leitor (será?), isso não deve ter passado de bons risos, como coisas que tenham acontecido com você também não passarão disso pra mim. O verdadeiro significado de todas essas lembranças fazem parte da vida que a vida está se dando o trabalho de construir para mim, como construirá a história de cada um de nós.
domingo, 12 de abril de 2009
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