segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sem título

Mais do que nunca eu quero férias, eu quero parar de acordar cedo e ir pra aula. Eu simplesmente vou explodir de tanto estudar... Eu!!! E mesmo assim, mais do que nunca eu sei que vou sentir falta desse colégio.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Untitled

Mais uns meses e aí? 7 anos depois acaba, como tudo. O que eu passei, as pessoas que conheci, tudo isso fica. E o resto vai. Talvez alguém que eu nem conheça direito trabalhe comigo e algum amigo relativamente próximo nunca mais dê notícias. Muda a escola, muda o ensino, muda a mentalidade. Pois é, chegamos até aqui. Alguns fortes e outros tropeçando. Alguns também ficaram pelo caminho, uma pena, mas acontece. Agora vem a separação de alguns. Como será não conviver com quem voce convive a tanto tempo? Como será sair daquelas paredes altas? Depois alguém ainda mandará levantar a meia? Alias, poderei usar coloridas?
E o que acontece com 7 anos de livros, de matérias muitas vezes decoradas? 7 anos de aulas aos sábados, no fim acostuma. Sair sexta sem hora pra voltar? Hã? O que é isso?
Sem lanchar no café passos? Como assim? E O bobs do lado, dois mcdonalds bem perto. E a saudade que bate antes da hora? O que faço com ela?
Passei 6 anos esperando a hora de sair e agora bate uma nostalgia do tempo que eu tinha pela frente.
E depois de voce, Cp2, o que acontecerá?

domingo, 8 de maio de 2011

Estou mais irritada, mais instável, mais impaciente, mais inconformada, mais desesperada, mais cansada, mais destruída, mais desanimada, mais triste, mais perdida, mais confusa... Eu estou cada vez mais não eu.
(Acho que o vestibular faz isso com a gente).

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Continuação 1

Ele estava caçando tranquilamente na manhã de mais um dia rotineiro, arco no ombro, flechas de penas negras na aljavra e um pequeno punhal na cintura por baixo da túnica verde. Olhava as trilhas deixadas na relva recém pisada com destreza, ouvia o barulho de cada criatura que ousava se aproximar, sentia os aromas espalhados na leve briza que bagunçava seus cabelos, até tocava certos galhos pelo caminho. Quando ouviu passos de cervo próximo a ele na floresta, parou. Prontamente pegou uma de suas flechas e encaixou no arco, seus músculos bem treinados o retesaram com facilidade, logo se percebia que o rapaz praticava desde a infância. O animal apareceu entre a vegetação, foi o tempo suficiente para que o instinto de caçador prevalecesse, a arma em riste mal teve tempo de se acostumar com o seu lugar e saiu rasgando o ar, direto no alvo.
A caçada do dia começara bem. Tão bem que logo poderia voltar para casa.
Um barulho o acordou de seus pensamentos gloriosos aguçando sua curiosidade , alguém caminhava próximo a ele por trás das grandes árvores e acidentalmente quebrara um galho sob os pés. Com muita cautela foi se aproximando lentamente, se esforçando para não afastar-se, o que ficou muito difícil dado a fato de que o estranho se movimentava silenciosamente e com muita destreza. Depois de algum tempo alimentando sua imaginação, parou, pois a sua companhia parara também. Logo se viu tentado a chegar mais perto e, se aproveitando da situação vantajosa, enfiou-se por trás de uma moita para observar. A flecha estava no arco novamente, só aguardando a hora em que o alvo entraria em seu campo de visão. Quando aconteceu, ficou estático, abaixou inconscientemente a arma e observou longamente. Aquela era a mulher mais linda que ele já vira.
Ela tinha longos cabelos ruivos que usava presos em uma trança grossa que caía por seu ombro esquerdo e pele muito branca com pequenas sardas espalhadas. Não dava para ver seus lindos olhos de esmeraldas e sua bela postura real, pois dormia profundamente encostada numa árvore, mas para ele a moça parecia-lhe perfeita. E estava certo, como mais tarde iria descobrir. Sua altura combinava com a dele, seus corpos se encaixavam magicamente, seu sorriso o encantava, sua voz era pura melodia, seus olhares diziam o que seus lábios não ousavam falar... Tudo nela era um sonho.

sábado, 9 de abril de 2011

Do jeito que o Rio está, parece que 2012 já chegou.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Desenhos


Desenhos são como pura expectativa, são como a vontade de que algo aconteça enquanto está tudo borbulhando prestes a explodir, enquanto nada sai do papel. Pena que eles vão permanecer eternamente na beira desse abismo, morrer nessa angústia do não viver. Ainda bem que poderemos ferver ao máximo e congelar tudo de volta. Ainda bem que poderemos saber o que acontece depois que acaba o papel.

terça-feira, 8 de março de 2011

Então vamos lá

Pessoas me induziram a escrever aqui porque, bem, porque não adianta o blog ter 3 anos e porra nenhuma escrita, né? Então to eu aqui, as 6:20 da segunda de carnaval (que ja é terça, mas pra mim é segunda porque eu não dormi) escrevendo.
Acontece que desde que eu voltei, estou simplesmente calma. Não é de mentira, não é aparencia, é verdade. Eu me sinto mais calma, com mais espaço. Eu me sinto mas a vontade pra mandar as pessoas pra merda, dizer o que acho e falar muita merda. Me sinto a vontade, mas não significa que eu vá fazer sempre. Esse ano (de 2011 mesmo) me deu uma percepção tão ampla de tudo. Eu sempre fui mimada, sempre tive tudo que eu quis. E eu descobri que eu realmente posso ter tudo que eu quero, basta fazer do jeito certo. Tudo que eu quis fazer nesses 2 meses e 7/8 dias, eu fiz. Ninguém me impediu e nem poderia. Não preciso da permissão de ninguém. Exceto meus pais. Ah, aprendi a dar mais valor pra eles.
Nesse ano, perdi coisa que não queria perder, mas não sei explicar, é um sentimento de 'tudo vai dar certo no fim', então não me abalei muito. Além do mais, o que foi feito, tá feito, agora só maquina do tempo pra resolver, e adivinha? Não tenho. Todas as vezes que perdi, eu não perdi. Eu ganhei a oportunidade de crescer e viver coisas diferentes. Morro de saudades de muitas pessoas, mas sempre falo com elas. Então quando eu voltar vai ser diferente.
As coisas que sinto agora, que fique claro, vão passar. Porque eu sinto saudade, e um dia a saudade morre. Ou eu mato.
Enfim, voltando ao assunto, descobri que TUDO  que eu quiser eu vou conseguir. E agora só me falta uma coisa e ai sim, tudo na minha vida vai ser  perfeito: o IME. Mas na boa, eu consigo. Pode não ser esse ano, pode não ser ano que vem. Pode ser daqui a 5 anos, mas eu vou conseguir. Porque eu vou me empenhar pra isso. Porque é isso que eu quero e não vou deixar nenhum não no meu caminho. Simples assim. Não sei porque as pessoas fazem tanto drama sobre o futuro. E como traçar uma linha. Você vê onde começa, planeja aonde vai acabar e traça. (hm... pessoas terão dificuldades... Só acho...)
Enfim (merda de vicio do enfim), é só. Beijos para vocês, fieis leitores (oi, alguém ai??)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Ainda sem título e sem continuação

De acordo com sua treinada percepção, ela já caminhava a longas horas. O sol, agora, já estava à pino e fazia com que o suor escorresse pelas costas da mulher, molhando todo o seu vestido de viagem que sua dama de companhia havia costurado. Após fazer alguns cálculos mentais, chegou a conclusão que o vilarejo estava próximo e que, até o crepúsculo, conseguiria alcançar a ponte que marcava a divisa do território. Seus pés já incomodavam bastante, seu estômago roncava pedindo comida e sua boca estava tão seca quanto as folhas no chão em que pisava. Resolveu, então, fazer uma pausa em sua jornada, a única que era permitida dada a situação.
Parou na primeira clareira que achou no caminho, não queria se desviar. Era um lugar bonito e tranquilo, se não estivesse com tanta pressa poderia ter até admirado o local por mais de alguns instantes e não perderia a beleza de algumas das flores que se encontravam ali. Sentou-se entre as raízes de uma árvore enorme e começou a remexer na bolsa de couro que carregava. De lá tirou pão, queijo e dois odres. Bebeu primeiro do odre que continha vinho, enquanto comia o pão e dava mordidas no queijo, no fim de tudo bebeu a água para matar a sede. Embrulhou o que sobrou da comida e fechou os odres, tornando a mexer na bolsa para guardar tudo lá dentro, não comeu e bebeu tudo que tinha, sempre vale a pena se prevenir.
De repente sentiu um sono terrível e não teve nem forças para resistir a ele, infelizmente. Nem um músculo do seu corpo reagiu as tentativas desesperadas do cérebro de fazê-la levantar e seguir em frente. Recostou-se na árvore e dormiu.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Queria ter a incrivel capacidade criativa de Deus. Veja só: criou o mundo inteiro, do nada, em sete dias!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A borboleta

Era uma borboleta. Não dessas pequenas e pouco coloridas que nós vemos por aí e que deve ter passado pela sua cabeça agora. Não me leve a mal por falar assim, de forma tão irrelevante, dessas criaturinhas que habitam nosso mundo e enchem os olhos ingênuos de alegria com suas cores (que são muitas e maravilhosas para esses mesmos olhos), você entenderia o que eu estou querendo dizer se já houvesse visto, mesmo que por um breve instante, a felicidade na forma da mais bela criatura. Era uma verdadeira borboleta, daquelas que só encontramos no mundo mágico dos sonhos, naquelas brilhantes horas em que a alma pode ser livre e viajar para onde quiser. Ela era enorme! E mesmo assim, não chegava a ser uma das maiores. Era principalmente rosa, um rosa que poucos já puderam contemplar em suas breves existências, como quando o sol tem a intenção de se pôr. Tinha detalhes com muitas tonalidades diferentes nos curiosos padrões que se repetiam sobre as asas, seu corpo era completamente preto e aveludado. Duas coisas eram curiosas naquela borboleta: ela possuía dedos e unhas! (Coisa que eu pude observar dado seu tamanho). E havia algo na parte de baixo das asas, a que fica virada para o corpo e não a que fica para o céu, é bom esclarecer, que lembrava um tapete de mini penas quase transparentes, cobrindo toda a superfície, uma bem perto da outra de forma a ficarem todas em pé, alinhadas. Sobre a mágica daquele momento eu me abstenho de escrever-lhe por falta de palavras que alcancem o íntimo dos sentimentos envolvidos na dança sem fim que executava a borboleta. Fica, então, apenas meu desejo de que um dia você possa desfrutar dessa mais pura felicidade.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Despedidas

Mia nos deu adeus oficialmente com seu último post e Gabi simplesmente nos abandonou há um tempo, mas tudo bem. Só queria falar que foi ótimo esse tempo com vocês e que vocês estarão pra sempre na história do Mundo Pink. Boa sorte para as duas com seus novos blogs e etc.
Se quiserem ler um pouco mais de Gabi Amerth: www.oqueeuquiser.tumblr.com
E sobre a Mia eu não tenho informações ainda, mas logo que eu tiver eu passo para vocês leitores.

E tudo voltou a ser como era no início. Mariana Bomfim e Suiane.

Com gostinho de infância


"Olha! Lá no céu, olha! Está vendo aquele balão? Aquele mesmo, com todas as cores bonitas do mundo. Ele tá subindo, subindo... Para onde será que ele vai? E continua subindo, subindo... Até as nuvens fofas e branquinhas bem lá em cima! Tá vendo Nana? O balão é lindo, não é? Você gosta do balão? Ele está indo se encontrar com todos os bichinhos na festa que vai ter lá no alto, nas nuvens... A festa vai ser tão legal, Nana... Vão todos os passarinhos... Rápido, rápido! Olha os passarinhos passando! E subindo, subindo... Estão indo todos atrás do balão... Os que não voam vão também, claro! Não se preocupe querida, estão todos os bichinhos dentro da cesta do balão colorido, ele pode carregar tudo que você imaginar..."
E a sobrinha dorme olhando para o céu azul e infinito imaginando todos os bichos do mundo dentro de uma cesta de balão indo para uma festa no céu.