domingo, 25 de outubro de 2009

Depressão pós manhã de hoje

Menti. Palavras mudas que só eu escutei.

Chorei. Lágrimas secas e solitárias que ninguém veio secar.

Ri. Um riso falso que enganou apenas a mim mesma.

Perdoei. O perdão que depositou mais ódio.

Aprendi. Lição que fiz questão de esquecer.

Construi. A beira do abismo.

Sonhei. Que o sonho acabou.

Descobri. Algo que se apagou na escuridão.

Cantei. Um ruído ensurdecedor.

Rezei. Para a morte.

Cavei. Buracos profundos para meus pedaços.

Matei. A minha alma. O corpo continua aqui, escrevendo.


Tá, e porque eu escrevi isso?! Coisa mais deprimente. Não combina nem um pouco com meu estado de espírito atual. Deve ter sido reflexos da minha manhã. Sim, foi por isso. Taí o título.

sábado, 24 de outubro de 2009


Tá, não devo ligar pro que os outros dizem.
O importante é a minha felicidade.
Mas será que eu seria feliz?
Ficar com alguém 'contra' minha vontade
e escutar coisas e ser alguém que eu não quero ser.
Será que eu seria feliz? Acho que não.
O sentimento de amor nunca seria maior que o
sentimento de desaprovação, de rejeição vividos
durante tantos anos, isso seria impossível.
Quando meu Deus? Quando será que isso vai
sumir de mim, e eu vou poder ser feliz com a pessoa
que eu quero e não com a pessoa que meu passado
sombrio escolheu pra mim? Quando?
Será que algum dia deixarei de pensar com medo?
Pensar com receio e insegurança?
Preciso me livrar disso.
O que seria o certo? O que eu tenho que fazer?
Quero gritar
















































Mas meu grito é mudo.
É como se minha pouca coragem
não me permitisse, e gritasse em silêncio
que eu consigo suportar.
Isso é angustiante.
















I want your love.


I know that you want me, but you don't know that I need you.


You and me in a bad romance.



Quero, mas não quero.


Desejo, mas não suporto.


Sonho, mas esqueço.


Penso, mas apago.




Estranho, muito estranho.


Amor, muito amor.


Desprezo, muito desprezo.


Preconceito... é, talvez... muito preconceito.




Silêncio, estressante


Palavras, calorosas


Aparência, dispensável


Sentimento, indispensável




Não sei, acho que te amo.


Não sei, acho que te quero.


Não sei, acho que acredito.


Não sei, tenho dúvidas.




Eu sei, você seria tudo.


Eu sei, você seria o melhor.


Eu sei, você me ama.


Eu sei...




Não sei. Não sei de mais nada. Dúvida. Incerteza. Insegurança. Medo.




sábado, 3 de outubro de 2009

Rainha da fofoca


Tá confeso que sou um pouquinho fofoqueira... mas tbm quem nunca contou uma fofoca na vida??
Mas é claro que sei guardar segredos.. principlamente quando sã osegredos dos meus amigos!
Mas tudo bem... uma coisa seja dita aqui... tenho uma queda louca por falar mau da vida alheia.. mas geralmente somente de quem sei que fala de mim pelas costas...
As vezes me irrita a minha capacidade d nau mconseguir me mater de boca fechada e acabo falando demais para as pessoas erradas...
mas para ser sincera não acho q fofoca seja pecado... afinal fofocas de leve nã ofazem mal a ninguem...
Como dizem minhas amigas do SC... NÃO É FOFOCA É COMUNICAÇÃO OU INFORMAÇÃO!!!

Um amor pra recordar...

Hoje quando acordei quase as 10 horas da manhã, cambaleei9isso se escreve assim??) até a sala e liguei a tv... fui passando os canais e vi que estava passando um amor pra recordar!!
Após 5 minhutos vendo o filme q ainda estava no começo comecei a chorar.. o filme é realmente lindo e o amor deles é realmente para recordar.
Depois parei para pensar... pq mesmo eu naum tenho um amor assim?? ah claro pq aqulio só acontece em filmes...
Gostaria que minha vida fosse um filme...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O choro


A decisão foi tomada à noite, durante as primeiras horas da madrugada, quando nada o fazia dormir e nada o fazia querer permanecer acordado. Para ele, nada mais tinha sentido desde que a vira chorar de solidão e melancolia e partir, para nunca mais voltar. 'E a culpa foi sua!' repetia para si mesmo a toda hora, 'sua, somente sua!'. Ele sabia que era verdade o que dizia para si mesmo, não se perdoava por isso e nunca conseguiria viver em paz sabendo o que tinha feito a ela. Mas mesmo assim a achava injusta. Chorar. O golpe mais desmerecedor de honra do que qualquer outro, o ato mais vergonhoso e indigno de confiança que alguém pode provocar para conseguir o que quer. Através do choro pessoas são enganadas da pior forma possível e o enganado nunca saberá a verdade por trás do rosto molhado de lágrimas venenosas e soluços que não querem dizer absolutamente nada.

Ele jamais pensaria que ela seria capaz de chorar para persuadi-lo a fazer algo, então, na última manhã que se viram, na manhã que ela foi embora para sempre, na manhã que ela chorou, ele não estava preparado para lidar com a situação que se seguiu e acabou com a vida dela, despejou-lhe palavras empregnadas de mentiras cruéis e maldosas que estavam fundamentadas em pura raiva. Ela tinha feito o que ele mais odiava no mundo, chorar.

Mas ainda a amava e dentro dele o remorso começava a florir e tudo começou a vir à tona. Não aguentava mais conviver com o próprio pensamento, se sentia muito mal por ter provocado aquilo tudo e chegou a conclusão que algo tinha que ser feito.

Depois de passar a noite acordado, ele se levantou, quando os primeiros raios de sol pintavam o horizonte, e foi direto tomar um banho. Saiu, com a toalha ainda enrolada na cintura, e foi até o armário pegar seu melhor terno, o armani preto. Abriu a janela para deixar os primeiros raios da manhã aquecerem o quarto enquanto se vestia e apreciava tudo ao redor como se fosse a última vez. Antes de sair do quarto pegou o objeto que mais o perturbava desde então e o colocou no cinto. Foi até a cozinha, já incrivelmente arrumado e perfumado, pegar algo para comer, uma única maça, a mais vermelha de todas, e saiu.

Chegou onde queria em menos de vintes minutos à pé, a cada segundo que se passava o coração acelerava mais um pouco com as idéias em seus pensamentos. Entrou e foi direto, sem erros, até o local onde descansava eternamente sua amada mulher, que tinha acabado com a vida com suas próprias mãos quando não foi correspondida como queria.

Ali, no cemitério, ajoelhado ao lado da lápide dela, todas as suas dúvidas sobre o que fazer se esvaíram de uma só vez, ele sabia que ela precisava de algo para descansar finalmente em paz e resolveu, em apenas um segundo, o que lhe daria.

'Não entrego-lhe as lágrimas desse meu choro, pois elas mentem, secam e diluem no espaço vazio do meu ser. Entrego-lhe meu sangue, que manchará para sempre a minha alma como prova de meu amor eterno.' Com isso ele retirou o belíssimo punhal de onde descansava em seu cinto e em um movimento simples e rápido o enterrou em seu peito, tirando-lhe a vida de forma silenciosa em um ato eterno de desculpas sinceras.